Após primeiro trimestre de grande entrada de investimentos, o fluxo de recursos estrangeiros no segmento secundário na bolsa apresenta queda.

O segmento secundário aquele que apresenta ações já listadas. Para o primeiro trimestre seu saldo líquido ficou negativo em R$ 7,67 bilhões, segundo dados divulgados pela B3.
Esta queda foi influenciada por diversos fatores e dentre eles está o anúncio de correção de 30%, para baixo, no saldo de capital estrangeiro comprador na bolsa em 2022, feito em 01/04.
Com este anúncio, a entrada de recursos estrangeiros no mercado de ações em 2022 caiu. O resultado em abril representa o primeiro saldo negativo mensal de 2022, ainda que no acumulado do ano o indicador exiba entrada de R$ 60,68 bilhões.
O ajuste é fruto de um equívoco que levava a bolsa a tratar os contratos de aluguéis eletrônicos de ações, diretamente na tela, como fluxo.
O aluguel de ações é um contrato feito quando um investidor tem interesse em ficar “vendido” em uma ação ou índice, ou seja, em apostar na queda de seu valor.
Nenhum contrato de aluguel deve ser considerado como tal, pois o único dinheiro que circula nesses acordos é o da taxa de aluguel, que varia na média de 2% a 5% do preço para um período de 12 meses (períodos menores são cobrados proporcionalmente).
A inclusão desse volume nos saldos passou a acontecer em outubro de 2020, quando a B3 começou a oferecer o serviço de aluguel diretamente na tela. Os saldos de 2021 e 2020 também terão de ser ajustados, mas ainda não há um prazo.
Diante disso, o saldo relacionado a 2022 perde a comparabilidade com os anos anteriores.
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