Com uma melhora no fluxo de caixa devido à retomada das atividades, o ano de 2021 encerrou com a maior média de dívidas recuperadas de empresas desde 2018, segundo o Serasa.
Segundo o levantamento, 46,5% dos débitos foram ressarcidos em até 60 dias após a negativação. As dívidas de até R$ 10 mil foras as mais recuperadas.
O segmento que inclui prestadores de serviços teve 55% de quitação, seguido pelo varejo, que recuperou quase 50% das dívidas.
Além da melhora do fluxo de caixa com a retomada das atividades, as empresas recorreram a políticas de crédito para pagar suas dívidas.
Em paralelo a este cenário, o governo federal avalia colocar em vigor um Programa de Recuperação Fiscal (Refis) específico para pequenas e médias empresas. Este programa tem como diretriz perdoar entre R$ 20 bilhões e R$ 50 bilhões em dívidas com o fisco das empresas de menor porte.
Porém este programa enfrenta dificuldade de aprovação, pois o governo precisaria encontrar uma fonte de recomposição de renda.
A prática de programas de refinanciamento de dívidas fiscais para grandes empresas acontece há quase 15 anos, mas nunca houve um programa específico para os empresários de menor porte.
Segundo o Sebrae, esse perfil de empregador é responsável por oferecer 72% das vagas de trabalho no Brasil e respondem por mais de 30% do PIB.
Com a pandemia, mais de 50% dos pequenos e médios empresários se endividaram com a Receita Federal, cifra que chega a quase 80% quando avaliada as dívidas obtidas com bancos e outras entidades.
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