O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) encerra o ano de 2021 com uma alta acumulada de 17,78%. O índice volta a acelerar em dezembro e registra alta de 0,87%, após variar 0,02% em novembro.
Em dezembro de 2020, o índice havia subido 0,96% e acumulou alta de 23,14% no ano passado.
O IGP-M serve de parâmetro para o reajuste de diversos contratos, como os de locação de imóveis e por isso é conhecido como 'inflação do aluguel'. Além da variação dos preços ao consumidor, o índice também acompanha o custo de produtos primários, matérias-primas, preços no atacado e dos insumos da construção civil.
Desde 2020, o índice tem subido bem acima da inflação oficial do país, medida pelo IPCA. O IBGE divulgou nesta semana que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país, fechou o ano em 10,42%, maior valor desde 2015.
O que puxou a alta:
Entre os três componentes do IGP-M, a maior alta de 2021 foi observada nos preços ao produtor, que acumularam elevação de 20,57% no ano, com destaque para as matérias-primas, commodities e produtos industriais.
Em dezembro, as principais pressões de alta vieram dos preços de bovinos (11,69%), refletindo a demanda doméstica e da retomada das exportações e, da aceleração dos preços de safras afetadas por geadas e seca, como café (12,52%) e cana-de-açúcar (2,83%).
Composição do IGP-M:
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que possui peso de 60% na composição do IGP-M, subiu 0,95% em dezembro, acumulando avanço de 20,57% em 2021. As maiores pressões no ano vieram dos bens intermediários (38,37%), produtos industriais (22,22%) e produtos agropecuários (16,65%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% no IGP-M, variou 0,84% em dezembro, encerrando no ano alta de 9,32%. A maior pressão veio do grupo transportes (18,84%) em meio à disparada dos combustíveis.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com peso de 10% no IGP-M, ficou em 0,30% em dezembro, e fechou 2021 com alta de 14,03%. A maior disparada no ano foram nos custos de materiais, equipamentos e serviços (21,45%).
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