As indústrias de capital aberto alcançaram no primeiro trimestre deste ano, o maior nível de investimento como proporção do PIB desde 2009, apesar da pandemia, segundo levantamento feito pelo Centro de Estudos de Mercado de Capitais (Cemec).
A relação entre investimentos e PIB no primeiro trimestre chegou a 5,4%. Retirando-se as estatais Eletrobras e Petrobras, além da Vale, o índice foi de 2,57%, também o maior patamar desde 2009.
A perspectiva desde o terceiro trimestre, porém, é de reversão desse cenário devido à alta dos juros.
A taxa básica de juros é um mecanismo usado pelo governo para estimular a economia e controlar a inflação do país. Como ela é uma referência para os juros cobrados pelos bancos, uma alta taxa significa que o crédito fica mais caro, enquanto uma taxa baixa torna os empréstimos mais baratos.
Em outras palavras, a Selic baixa estimula a atividade econômica. Mas por que não deixá-la sempre baixa, então?
Simples: um estímulo excessivo leva ao aumento da demanda sem que a oferta acompanhe, gerando escassez e inflando os preços. Os juros altos, portanto, desestimulam a economia, mas combatem a inflação.
Assim, quando um país eleva os juros, não dá pra dizer que isso é bom ou ruim, mas que, basicamente, o governo entende que o controle da inflação é mais urgente do que o estímulo da atividade.
Independentemente do que acontece com a economia do país em geral, a mudança na taxa de juros afeta diretamente investimentos e empréstimos relacionados aos juros.
De maneira geral, a Selic alta tende a favorecer aqueles que investem e emprestam dinheiro via títulos, por exemplo, mas prejudica quem toma dinheiro emprestado.
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Até a próxima!!!
MLuz Consultoria
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