Nova onda de covid na China derruba bolsas de valores e faz cotação do barril do petróleo voltar a ficar abaixo dos US$ 100, aproximando-se dos valores anteriores à guerra na Ucrânia.
Se nos últimos dias as preocupações com a restrição na oferta impulsionaram as cotações, agora, as incertezas na demanda diante da perspectiva de um crescimento menor do país asiático conduzem o comportamento do mercado.
Outro fator que está reduzindo a demanda pela commodity é a utilização de reservas estratégicas de petróleo nos EUA.
Do lado brasileiro, frente à redução na demanda global o presidente volta a pressionar a Petrobras para reduzir o custo dos combustíveis.
Em paralelo a isso, a aprovação pelo Congresso da mudança na cobrança do ICMS com a instituição de uma alíquota uniforme para os estados como uma medida para conter o aumento de preços pode aumentar a carga tributária sobre o diesel em São Paulo, DF e em mais oito estados.
Em SP, que cobra uma alíquota mais baixa, a mudança no ICMS pode levar a um aumento no preço do Diesel.
Já o ministério de Minas e Energia defende um imposto sobre combustíveis que possa ser aumentado e reduzido por decreto, de acordo com a variação da cotação do barril de petróleo. Isso evitaria oscilação dos preços.
Pelo visto, a volatilidade será a palavra de ordem no mercado de petróleo nos próximos meses.
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MLuz Consultoria
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