Segundo informações do Ministério da Agricultura, a receita com exportações do agronegócio nos quatro meses de 2023 alcançaram valor recorde de US$ 50,6 bilhões.
O setor foi responsável por 49% das vendas externas totais do Brasil no período.
De janeiro a abril, a receita com os embarques avançaram 4,3% na comparação com o igual período em 2022, quando as vendas foram de US$ 48,53 bilhões.
A expansão se deu em função do aumento da quantidade exportada (+2,3%), bem como do índice de preço dos produtos (+1,9%), de acordo com a análise da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) do Ministério.
No período, houve aumento na quantidade exportada de milho e soja em grãos.
Segundo o governo, os itens foram os que mais contribuíram para a expansão em volume. As exportações do complexo soja (grão, farelo e óleo), carne de frango e suína, milho, celulose e etanol foram recordes no quadrimestre.
Em abril, os principais recordes foram para soja em grãos, carne de frango e carne suína.
De acordo com a análise da SCRI, trata-se de um dos maiores volumes já exportados pelo Brasil, somente ultrapassado por três vezes em toda a série histórica (abril de 2020, com 14,85 milhões de tonelada; abril de 2021, com 16,11 milhões de toneladas e maio de 2022, que teve 14,97 milhões).
Os preços médios de exportação, porém, caíram de US$ 589,03 por tonelada em abril/2022 para US$ 540,30 por tonelada em abril/2023 (-8,3%).
A queda dos preços reflete a alta na oferta da oleaginosa nesta safra, que apresenta o maior nível de produção mundial da história, com boas perspectivas para a produção nos Estados Unidos, China, Índia e recorde histórico no Brasil, mesmo com a forte quebra de safra na Argentina.
A China é a principal importadora do Brasil, adquirindo 70% do volume exportado da oleaginosa.
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