Esta foi a maior taxa para um fechamento de ano desde o início da série histórica, em 2012, registrando um desempenho de 6,6% acima do nível registrado em fevereiro de 2020 e alcançando seu maior valor desde agosto de 2015.
A alta apresentada foi uma reação do mercado após uma forte queda de -7,8% em 2020, quando o setor foi duramente afetado em função da necessidade de isolamento social e do fechamento dos estabelecimentos.
A pandemia propiciou o desenvolvimento de oportunidades de negócios para setores voltados às empresas, como os de tecnologia da informação, transporte de cargas, armazenagem, logística de transporte e serviços financeiros auxiliares, que tiveram ganhos expressivos e compensaram as perdas dos serviços de caráter presencial.
O setor de serviços é o que possui a maior representatividade na economia brasileira e foi impulsionado pelo o avanço da vacinação e flexibilização das medidas restritivas, se apresentando como o principal destaque de recuperação em 2021.
No acumulado do ano, a alta no volume de serviços no Brasil foi verificada nas 27 unidades da federação. O principal impacto positivo veio de São Paulo (11,5%), seguido por Minas Gerais (14,0%), Rio de Janeiro (7,3%), Rio Grande do Sul (12,1%) e Santa Catarina (14,7%).
As contribuições mais importantes para o avanço foram de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (15,1%) e informação e comunicação (9,4%), segmentos que foram favorecidos pela maior demanda por digitalização e avanço do comércio eletrônico.
Vale destacar que a recuperação do setor tem se mostrado incompleta e desigual. Nos serviços profissionais e administrativos, nos serviços prestados às famílias, transporte aéreo e telecomunicações, o crescimento de 2021 não foi suficiente para retomar o nível pré-pandemia.
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Até a próxima!!!
MLuz Consultoria
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