Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central eleva novamente a taxa básica de juros (Selic) em 1,5 ponto percentual, que chega a 10,75% ao ano.
Esta é a oitava alta consecutiva que se iniciou em março de 2021, onde o valor da Selic estava em 2% ao ano, o menor patamar da história.
A Selic não ficava em dois dígitos desde julho de 2017, quando estava em 10,25%.
O BC vem elevando os juros com o objetivo de conter a inflação, que em 2021 chegou a 10,06%, a maior em seis anos e muito acima da meta de 5,25%.
O valor alto da Selic reflete incertezas em relação à sucessão presidencial no país e o rumo da política monetária nos Estados Unidos.
A Selic, que indica também o custo de financiamento do Tesouro no mercado, é fixada pelo Copom para, no curto prazo, conter ou estimular a demanda e, assim controlar a inflação de acordo com a meta estabelecida.
Neste momento, cresce no mercado a preocupação com o comportamento dos juros de longo prazo, que refletem a confiança de agentes econômicos e investidores na capacidade do governo de honrar o pagamento da dívida pública.
As altas taxas de juros penalizam de forma mais acentuada as famílias e empresas, uma vez que encarecem o crédito de longo prazo.
Outro efeito é a redução do valor das companhias, uma vez que este é calculado com base no valor das taxas longas. A taxa de desconto ficou mais alta, o que significa que o valor projetado para as companhias passa a ficar menor quando se traz a valor presente.
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Até a próxima!!!
MLuz Consultoria
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